terça-feira, 9 de dezembro de 2008

AMOR DE PERDIÇÃO


“Amor de perdição” é uma ópera em três actos, cujo libreto de Francisco Bernardo, é baseado no romance de Camilo de Castelo Branco, escrito em 1861 e considerado como uma obra-prima do romantismo em Portugal. A versão Portuguesa do libreto é da responsabilidade de Maria João Braga Santos , com música de João Arroyo

12 de Dezembro, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório da Casa das Artes, Famalicão - Estreia
Entrada: 10 eurosM/3Duração 150 m com intervalo

"A ópera do Sr. Conselheiro João Arroyo : Amor de Perdição cantada pela 1ª vez no Real Theatro de S. Carlos na noite de 2 de Março de 1907 "

A acção passa-se em Portugal no século XIX, entre Viseu (nos dois primeiros actos) e o Porto (no último acto). Este drama passional bem ao estilo romântico, descreve, como na história de “Romeu e Julieta”, a saga de dois apaixonados que têm como obstáculo à concretização do seu amor a rivalidade existente entre as suas famílias, os Albuquerque e os Botelho. Simão, um dos cinco filhos de Domingos Botelho, um jovem com temperamento explosivo, apaixona-se pela sua vizinha, Teresa Albuquerque. Descoberto o namoro proibido, Domingos Botelho envia seu filho para Coimbra, e assim a Teresa restam-lhe duas opções: ou casar com seu primo, Baltasar, ou ingressar na vida religiosa. Durante algum tempo os jovens apaixonados resistem à sua separação trocando correspondência com a ajuda de Mariana, filha do ferreiro João da Cruz. Inevitavelmente, Mariana acaba por se apaixonar por Simão, embora saiba que esse amor jamais poderá ser correspondido. Depois de ameaças e atentados, Teresa rejeita o casamento, e é enviada para o Convento de Monchique, no Porto. Simão resolve raptá-la acabando por matar o seu rival, Baltasar, e entrega-se à polícia. João da Cruz tenta ajudá-lo a fugir, mas ele recusa, como seria de esperar de um típico herói romântico. Enquanto Simão vai para a cadeia, Teresa vai para o Convento e Mariana opta por se manter ao lado de Simão, ajudando-o sempre que possível. Condenado à forca, Simão vê a sua sentença comutada, e é deportado para a Índia. Ao ver o seu amor partir e com a dor da despedida, Teresa morre de desgosto. Durante a viagem, Mariana mostra a Simão a última carta de Teresa. Simão apercebendo-se da morte de Teresa, tem uma febre inexplicável e morre. Na manhã seguinte o seu corpo é lançado ao mar e Mariana não suportando a dor da sua perda, atira-se ao mar, suicidando-se abraçada ao seu amor.

Director artístico António Salgado
Maestro António Saiote
Encenador Marcos Barbosa

Personagens/Cantores
Tadeu d’Albuquerque, pai de Teresa Rui Silva /António Salgado
Teresa d’Albuquerque, sua filha Marina Pacheco
Baltasar Coutinho, primo e pretendente de Teresa José Lourenço
Margarida, sua irmã Ana Barros
Simão Botelho, filho de Domingos BotelhoManuel Soares / Mário João Alves
Mariana da Cruz, filha do ferreiro João da Cruz Luísa Barriga
Abadessa do Convento de Monchique no Porto Ângela Alves
Freira do Mosteiro de Viseu Susana Milena
Nobres e Damas, amigos da família Albuquerque, Populares, Polícias,Soldados, Marinheiros, Freiras, Monges e um Padre Coro do Centro de Estudos em Ópera e Teatro Musica da Universidade de Aveiro (CEOTM-UA)

Orquestra
Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Instituto Politécnico do Porto (ESMAE)

Coro
Coro do Centro de Estudos em Ópera e Teatro Musical da Universidade de Aveiro

Correpetidor
Angel Casado

Bailarinos - Ballet Teatro Escola Profissional
Alexandra Nogueira Dupont
Bruno Brazete Fernandes
Inês Monteiro Ribeiro
Natasha Rochelle da Silva Alves
Pedro Miguel Jacobetty França
Tiago Ismael Monteiro Rocha

Coreografia e assistência de encenação Leonor Zertuche

Director Técnico Pedro Carvalho

Concepção Plástica Marcos Barbosa
(Coordenação)Leonor Zertuche
(Luz)Fernando Ribeiro
(Cenografia)Rodrigo Areias
(Vídeo)Ricardo Freitas
(Vídeo)Susana Abreu
(Figurinos)Fernando Lemos
(Técnico de Cenografia)Pedro Almeida
(Imagem da Ópera e organização Gráfica do programa)Sara Amado
(Imagem Gráfica da Capa do programa )

Produção Álvaro Santos
(Direcção de Produção)
Filipa Lã
(Produção Executiva Organização e co-produção Drama per Musica, OperaNorte, CASA das ARTES de V.N. Famalicão

Apoios
DGArtes/Ministério da Cultura
Casa das Artes de V.N. Famalicão
Centro de Estudos em Ópera e Teatro Musical da Universidade de Aveiro (CEOTM-UA)Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro (DECA-UA)
Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Instituto Politécnico do Porto (ESMAE)



segunda-feira, 20 de outubro de 2008

CONCERTO COM A ORQUESTRA FILARMONICA DE PONTEVEDRA

Foi no dia 15 de Outubro que cantei com esta Orquestra relativamente Jovem e que me encantou, não só pelos musicos, mas pelo meu queridíssimo amigo Javier Viceiro que dirige a Orquestra e que está a fazer um trabalho fantástico, numa comunidade com pouca tradição a nivel do Canto e da Ópera.
Parabéns!!! Até Novembro....

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

BOCA

SINOPSE
Um apaixonado, um escrivão, um coleccionador. O apaixonado, incapaz de exprimir por palavras a paixão que o arrebata, dirige-se a um escritor profissional – o escrivão – para que ele o faça em seu lugar sob forma de ardente carta. Mas o escrivão expressa-se num estilo convencional, recheado de chavões e lugares-comuns, que não corresponde ao sentimento difuso, inflamado e indizível do seu cliente. Após varias versões falhadas da impossível missiva, todas elas severamente criticadas pelo apaixonado que desconfia do talento do escrivão, este último propõe-lhe uma visita a um grande coleccionador que, entre outras preciosidades, possui uma extraordinária amostra de cartas literárias célebres.


CARTAS UTILIZADAS

Heloísa (a Abelardo)

Mariana Alcoforado (ao Cavaleiro Chamilly)

Suzette de Gontard (a Hölderin)

Bettina Brentano (a Goethe)

Julliette Drouet (a Hugo)

Guillaume Apollinaire (a Lou)

Franz Kafka (a Milena)

Fernando Pessoa (a Ofélia)

Lettera amorosa de Monteverdi


O PONTO DE VISTA DOS AUTORES
Há mais corpo no textodo que texto no corpo?
Parecia-nos desejável que este texto para café-concerto não se limitasse a ironizar,que arriscasse portanto a auto-ironia que falasse da fragilidade das nossas convicções e não somente das imperfeições do mundo.
Embora o amor seja, por vezes, entendido como lugar de legitimação, ele apresenta-se sobretudo como parcela de litígio. Mas a parte amante esquiva-se, quase sempre, a ser apenas parte...
O amor não é universal. O amor não é um sentimento. O amor não é um sentimento universal. O amor não é um estado repetível. O amor não é apanágio dos ricos. O amor não é o ópio do povo. O amor nunca é estável. O amor nunca é confortável. O amor nunca é correspondido. O amor nunca é compreendido. O amor nunca é prometido. O amor nunca é permitido. Cada amor é oculto. Cada amor é um amor perfeito. Cada amor é um amor imperfeito.
Por isso as cartas de amor são, na sua inspiração, inimitáveis, se bem que banais na forma. Elas não são literatura ou então são a mais pura literatura. Elas são a oferenda e a sua impossibildade. Amamos por defeito, escrevemos por impotência.
Saguenail e Regina Guimarães





FICHA TÉCNICA


Direcção, Cenografia e Figurinos Ana Luena

Música Original Magna Ferreira e Fernando Rodrigues

Texto Regina Guimarães e Saguenail
Intérpretes

[Actores] Luciano Amarelo, Mário Santos e Pedro Mendonça [Músico] Fernando Rodrigues [Cantora] Ana de Barros
Desenho e Operação de luz Mário Bessa

Direcção de Movimento Luciano Amarelo

Banda Sonora e Operação de Som Fernando Rodrigues
Fotografia Marco Maurício

Design Gráfico R2 design
Produção Executiva Sara Leite

Direcção de Produção Susana Lamarão

O Teatro Bruto é uma companhia apoiada pelo Ministério da Cultura/Direcção Geral das Artes

CONCERTOS DO CAE - Figueira da Foz

I Pagliacci
Elenco:
Canio - Giovanni Manfrin
Nedda - Sónia Alcobaça
Tonio - José Corvelo
Peppe - Mário Alves
Silvio - Jorge Martins



Cavalleria Rusticana
Elenco:
Santuzza - Larissa Savchenko
Turiddu - Giovanni Manfrin
Alfio - José Corvelo
Lola - Ana Barros
Mamma Lucia - Manuela Teves



Direcção Musical : Giovanni Andreoli
Orquestra da Op-Companhia Portuguesa de Ópera "L'Orchestra"
Coro da Op-Companhia Portuguesa de Ópera
Encenador e Cenógrafo - Francesco Bondí
Figurinos - Veriana Bonelli

V FESTIVAL DE ÓPERA DE ÓBIDOS, imprensa



V Festival de Ópera de Óbidos terminou no sábado
Data: 24 de Agosto de 2008
Fonte: Oeste Online

Terminou ontem, dia 23, o V Festival de Ópera de Óbidos, no magnífico cenário da Lagoa de Óbidos, com a interpretação das melhores árias de ópera, na estreia em Portugal da cantora Giorgia Fumanti e fogo-de-artifício a partir do “espelho de água”. Perto de duas mil pessoas encheram por completo o recinto e no final o público aplaudiu de pé. A Grande Gala de Ópera teve a participação de grandes vozes, nomeadamente de Giorgia Fumanti, que actuou recentemente nos Jogos Olímpicos de Pequim, de João Merino, Carlos Guilherme, Sónia Alcobaça, Jorge Martins, Mário Alves, Carla Caramujo, Giovanni Manfrin, Larissa Savchenco, João Oliveira, Luís Rodrigues e Ana Barros. O V Festival de Ópera de Óbidos contou, este ano, com a realização de vários espectáculos em diversos locais, “tirando partido do património construído e natural do concelho de Óbidos”, explicou o presidente da autarquia, Telmo Faria. “Há cinco anos que apostamos na apresentação de grandes óperas, as mais queridas do público, com encenações tradicionais que as pessoas entendem e gostam. Esta é a chave do sucesso deste festival que já tem o seu público fidelizado e que mostra que Óbidos prefere a qualidade como referência da sua oferta cultural”, sublinha o autarca, acrescentando que “fazer o género cultural mais complexo do mundo, que é a Ópera, assumindo sempre o risco elevado de o fazer ao ar livre, mostra como Óbidos é inovação e criatividade”. La Gran Via, La Serena, com Teresa Salgueiro & Lusitânia Ensemble, Árias de Dança, Madama Batterfly, Pagliacci, Cavalleria Rusticana, Tosca e a Grande Gala de Ópera fizeram o programa deste ano, dedicado aos 150 anos do nascimento de Giacomo Puccini.

CONCERTO COM A ORQUESTRA SINFÓNICA EPMVC



Data: Domingo, 22 De Junho De 2008 Às 21:30
Contacto - Info:
Tel. (+351) 258 806 120 / 128 Fax. (+351) 258 806 139
Email: angelapereira@fam.org.pt

Integrado nas Comemorações dos 750 anos do Foral
Ana Barros – Soprano e José Lourenço – Tenor. Javier Viceiro – Maestro.
Local: Teatro Municipal Sá de Miranda.Produção:
Fundação Átrio da Música - Escola Profissional de Música de Viana do Castelo

Programa: Arias e duetos de várias Óperas de Puccini, Verdi e Donizzeti.

SATURNO - La Mélodie Française




Foi a partir de textos e poesias de Verlaine que nasceu o espectáculo SATURNO - La mélodie française, apresentado na Gulbenkian no Curso de Encenação de Ópera do Centro de Ciatividade e Criação Artistica.

Teve encenação de Ana Luena, direcção musical de Jeff Cohen e interpretação de Ana Barros - Soprano, Job Tomé - Baritono, Carlos António - Actor e Jeff Cohen - Piano.

sábado, 12 de abril de 2008

CICUTA

É verdade, muito brevemente terei, juntamente com o pianista e amigo António Oliveira, o prazer de participar na gravação em Cd da discografia de António Chagas Rosa. Participaremos com o ciclo de canções CICUTA com excertos de "Educação Sentimetal" de Maria Teresa Horta(estreado na Casa a Música, no cilco Novas Músicas em 2005) e o ciclo SEPT ÉPIGRAMMES DE PLATON.


... Acho que é preciso respirar as letras e as palavras, integrá-las no nosso sistema cognitivo e afectivo. Depois é preciso recriar o poema com música, sabendo sempre que essa recriação implica alguma perda da clareza da articulação das palavras, mas que ganha uma dimensão sonora que pode transmitir ao poema uma medida que à partida ele não tem...


In, http://www.oaveiro.pt/ (Entrevista de António Chagas Rosa)