Efeito ImediatoTrata-se de uma ópera cómica, de pequeno formato, com acompanhamento de piano, de acordo com o original. A acção decorre num albergue pertencente a Mrs. Waters. Esta jovem viúva está na mira de Harry Benn, um ex-marinheiro interessado em juntar o útil ao agradável: casar-se com a patroa e tornar-se patrão. No entanto, nenhuma manobra de sedução surte efeito junto da proprietária. Farto de estar "encalhado", Harry decide pôr em prática um plano de "efeito imediato": encenar um assalto ao estabelecimento de Mrs. Waters.Ned Travers, ex-soldado desempregado e amigo do marinheiro, é convidado a desempenhar o papel de "ladrão". Quanto ao dramaturgo e encenador deste invulgar assalto, reserva para si próprio o papel do "herói" que, aparecendo sem medo na "cena do crime", salvará Mrs. Waters e conquistará os seus favores.O plano tem tudo para... não funcionar: Mrs. Waters, vivendo sozinha, decidiu comprar uma pistola e não se coíbe de procurar o "efeito imediato" de um tiro no escuro. Resulta! A protagonista, verdadeira "mulher de armas", imobiliza o falso ladrão e "vira o feitiço contra o feiticeiro": Harry Benn é quem acaba por confundir ilusão com realidade.
Ficha Artística e Técnica
Música e Texto: Ethel Smith
Tradução: José Lourenço
Dramaturgia e Encenação: José Lourenço
Intérpretes: João Cipriano Martins (tenor); Ana Barros (soprano); Mário Spencer (barítono); Nuno Dias (baixo)
Pianista: Joana Barata
Assistência de Encenação: Paula Conceição
Cenografia: José Lourenço
Execução Cenográfica: Tó Quintas
Assistência de Execução Cenográfica: António S. Martinho
Figurinos: Rafaela Mapril
Desenho e Operação de Luz: Octávio Oliveira
Contra-regras: Bruno Martins e Tânia Silva
Produção Executiva: Elisabete Martins
Relações Públicas/Divulgação: Cristina Braga
Secretariado: António Marques
Direcção de Produção: Luís Vicente
Agradecimentos:
Teatro Nacional São João
Escola de Música de Gulpilhares
Junta de Freguesia de Gulpilhares
